Em Roma, as mulheres faziam máscara de
miolo de pão, leite e farinha para nutrir a pele, prática essa que foi proibida
pelos homens e decretada como bruxaria o uso de elementos naturais pelo parlamento
inglês no século XVIII.
Na Mitologia, também encontramos
referências á uma poção (ou creme) que a Deusa Vênus manda Psiqué ir buscar
nos Inferos tendo que passar por vários obstáculos mostrando a busca pela
beleza e eterna juventude.
Já as “bruxas” tinham como função
fazer poções, cremes e unguentos com ingredientes naturais para diversos fins,
por isto a maquiagem/cosméticos tornou-se sinônimo de bruxaria.
Na Era Vitoriana a maquiagem era
abominada por estar ligada as atrizes e prostitutas. Neste período as mulheres
utilizavam ingredientes naturais para fazer cosméticos, usando óleo de rícino
para fortalecer os cílios, beterraba para corar as bochechas (blush) e o pó de
arroz para clarear a pele.
Na Grécia Antiga, o teatro usa maquiagem
para caracterizar seus atores, o que também ajudou a difundir o uso da maquiagem.
No século XX a indústria cosmética
cresceu bastante e cada época foi marcada por um estilo.
ÍNDIA
Na Índia, a beleza das
mulheres é muito importante. A beleza física não se dissocia totalmente da
beleza espiritual, esta última de extrema importância para a cultura Hindu. Lá se
acredita que pintar os olhos das crianças de negro serve para protegê-las dos
espíritos maus e de variadas doenças. Ao longo da vida, as mulheres pintam
também os olhos de kajal preto (um tipo de lápis de olhos) com o mesmo
propósito e, quando se casam, algumas usam o Bindi, uma marca vermelha na testa,
como símbolo do matrimonio e de amor. A maquiagem tradicional das mulheres
indianas também é sempre colorida e carregada, para destacar os seus rostos e
feições e para complementar as suas joias e roupas exuberantes.
JAPÃO
No Japão, a maquiagem para o
teatro kabuki e a maquiagem das Gueishas é a mais conhecida. Pintar a pele de
branco com pastas e pós servia e ainda serve o propósito de esconder a pele –
escondendo a pele, tem-se uma tela em branco para começar a desenhar a
personalidade de um personagem. Para desenhar essa mesma personalidade, usam-se
só tons de vermelho e preto.
AUSTRALIA
Na Autrália, os Aborigenes
pintavam e pintam não só os rostos, mas também os corpos. Cada gesto no ritual
de ser pintarem tem não só um objetivo estético, mas também e principalmente
espiritual. Estas pinturas usam exclusivamente pigmentos encontrados na
natureza e em cores vibrantes: branco, vermelho e preto. Cada ocasião especial
merece um tipo de adorno do corpo diferente: celebrações religiosas,
nascimentos e outros eventos importantes têm símbolos e padrões diferentes. O mesmo
acontece nas tribos de índios nas Américas ainda que as mais conhecidas e
estudadas sejam as dos índios do Brasil.
AFRICA
Um pouco por toda a África, o
costume de pintar o rosto servia diversos propósitos. Além dos motivos
religiosos, para se conseguir uma unidade com a Natureza e os Deuses, algumas
tribos usam-na para atrair o sexo oposto. No Níger, há uma tribo na qual os
homens se pintam e dançam cada um tentando ser mais atraente do que o outro
para que as mulheres o escolham para ser pai dos seus filhos.
Como podemos ver, a maquiagem
tem muitas facetas e usos!
Marcela Rossi Bertassi
Nenhum comentário:
Postar um comentário